Sunday, August 28, 2005

um despertar, um olhar para um novo dia que se apresenta... Esperava nunca ter despertado do sonho que vivi. Talvez sejas tu por quem minha alma por tanto tempo esperou, nunca se sabe... talvez um dia esta teimosia e persistência escreva o caminho para a felicidade de ambos.
Escrevo na esperança de que possas decifrar esta incógnita. Só tu sentirás que estas palavras somente a ti são dirigidas... atropelam-se dúvidas e medos, e cada minuto seguinte significará um kilómetro de distância física. Os sentimentos surgem e fica difícil escondê-los, e eu que sou a prova mais evidente de todas as transparências... A tristeza invade a minha alma pelo facto de tu não sentires este cheiro a paixão.
Fica aqui um testemunho e uma honra que devia a ti e ao destino... tenho de deixar-te escorregar pela palma da minha mão, tenho de saber perder-te pois de outra forma não conseguirei evitar a dor de estar longe de ti... se calhar devia lutar por ti, mas seria uma batalha que teria de travar contra mim mesma... já sinto saudades tuas!

Tuesday, August 23, 2005

Bebi o teu beijo, arrepio de olhos vendados
Esperei-te na fonte do desejo
Cansei-me de não ter saudades tuas
De te ter tão perto e chorar a tua ausência
A imagem desdobra-se e aqui estás

Penetraste o caminho da dor
Deixei de saber o que respirava
Inpirava amor e encontrava prazer

Quero o cheiro do desgosto
Perdido na praia flutuante da amargura
Não pretendo ser poetiza, porque a minha vida já é um poema!
Tu significas um verso da declamação...
Num grito à tentação: Amo-te

Thursday, August 04, 2005

Sinto uma grande tristeza...

Fala-se tanto de terrorismo, e de ataques terroristas... e estes ataques de natureza que temos consequentemente sofrido? todos se esqueceram de nós. Não minha gente não vos falo da Al-Qaeda, nem do palhaço do Bin Laden nem do otário Bush. Falo-vos daqueles covardes que se escondem por detrás das árvores, daqueles que provocam incêndios deliberadamente... assassinos da natureza! Custa-me tanto ver as notícias que tanto lucram por causa das audiências, de "pessoas"com problemas mentais que acham muita piada ao fogo e que se inscrevem no clube de bombeiros voluntários só para ter o gozo de verem a merda que fazem mais perto, daqueles que provocam incêndios só para o lucro das míseras vidas... não há direito! Um grupo de idiotas que pretendem gozar com a cara de quem gosta da Natureza, não há direito!

Aproveito também para deixar uma palavrinha aos portugueses... Comecemos a cuidar mais da Natureza, do meio ambiente. Esta situação está a tornar-se grave. Não deitem as culpas ao governo, pois esses idiotas terão um rio para eles e para a sua família, quando o resto do país estiver em crise... Não é o país, é o planeta... Cuidem mais da poluição, se podemos viajar de comboio/autocarro, porque temos nós de viajar de carro? Só para desfilar o "Ferrari" que os papás deram, ou para toda a gente julgar que sóis ricos. Sejamos realistas, quando estivermos tão desidratados, a desfalecer de dia para dia, vamo-nos arrepender de não ter-mos preservado o paraíso que nos foi concebido pela mãe Natureza. Poupem água, não custa nada! Um bocadinho para todos nada custa... Pensem nisto... Estamos a ultrapassar um período de seca e muita crise, e imaginem se eu fosse vidente!

o espaço é grande e hoje apetece-me falar sobre amizade.
No decorrer da minha vida, apercebi-me de que a minha vida estava completa quando rodeada de bons amigos.
Naqueles tempos ouvia eu dizer, de pessoas mais velhas e mais experientes: "minha querida, bons amigos há poucos. Pode-se contar pelos dedos que temos numa mão!", "Ora essa..." pensava eu. Procurava talvez nem contar quantos dedos tinha, mas certamente tinha mais amigos do que os meus dedos numa mão. A verdade, é que infelizmente, ou tinha mais dedos ou mais amigos nessa altura, das duas uma. A vida sorria, era pura... sem traumas nem paranóias! Agora? não meus caros, é uma vida que pondera cada passo e cada rota, cada partida e chegada... a muito medo e muito custo, vamos lá chegando, onde para trás ficou o escuro das nossas caminhadas...

Às vezes gostaria que a vida não se transformasse tanto, que as coisas boas permanecessem e as más se desligassem com um "off button", ai se fosse eu a criadora deste mundo! Afinal há tantos botões, porque teriam os humanos de possuir esse dom, o de sentir? Se ainda soubessem controlar os sentimentos mas, já percebi que não há invenção possível que trate esse mal...

Parece que a caixa do meu violino se transformou numa carcaça, de onde dela só saio quando não ouço barulho, outras vidas vagabundas, outras mentes deambulantes... na minha carcaça tudo acontece, tanto posso chorar como rir, acalmar ou enraivecer, amar como odiar, tudo parece possível, pois sei que aquela carcaça que tem o meu violino é o escudo do que se passa lá fora. Tenho medo de sair, e de sentir o que me espera lá fora...

Oh deuses! O que se passa comigo? a pressão é muita, comunicar-me com outras pessoas é um fardo, cada dia que passo me escondo mais... tenho amigos mas parecem estar longe e ocupados, quero amigos mas não consigo estar a disfrutar pacificamente da companhia deles. Eu sei, eu sei, que a amizade é como uma flor e que se não a regarmos murcha e morre... pois devo admitir que já tive das flores mais lindas que alguma vez a natureza procriou no meu jardim, mas com tanta falta de água parece que murcharam...

Sabem que mais? Quero dormir e esquecer os dedos que conto numa mão...

Wednesday, August 03, 2005

Tão pobre o teu olhar. Não tens consciência do que vives e porque vives...
Já te perguntaste sua faminta traidora? tu que passeias o troféu como se ele valesse um cêntimo das lágrimas que derramei. tu que sorris na esperança que chegue o dia do teu perdão... estás muito enganada! Talvez até já te tenha perdoado, pois esse dá-se a quem não teve um dia consciência dos seus próprios actos... e tu, és uma delas, tu vives do perdão, é triste!...
Não tens noção do quão torturoso foi esta viagem para mim. Esta análise dos meus erros, a substituição de um trono que só a mim deveria pertencer.

Perguntar-se-ia.... quem teve culpa? Tu, traidora. e ele... ele um mísero objecto sem cérebro. um ser que não teve a sorte de vir ao mundo com inteligência. Quero que esta seja uma oração vossa quando hiprocritamente ides à casa de Deus, quero que saibam esta oração para o resto da vossa vida. Creio que não a vão esquecer, por mais que a tentem.

Agora sinto-me forte e invencível. Fizeram com que a temperatura do meu coração desprotegido atingisse graus negativos, esteve tão frio como os dias mais frios da Holanda. Por vossa causa conheci a solidão e andei perdida nela. Tive muito medo, medo de não voltar a acreditar em mim e nos outros. Conheci o que há de mais escuro e fundo na alma de alguém. Não mereciam tal esforço, não te deveria ter-vos concebido a proeza de me fazeres sofrer.

Quando ganho tal coragem para olhar nesses vossos olhos, sinto pena de vós. Costumo dizer, que ter-se pena de alguém é a pior penitência de um cão. Não descerei ao vosso nível, não estejam à espera que o faça, até porque não mereceis que eu me coloque tão baixo.

Doeu bastante... tu companheira de minhas brincadeiras de infância, tu companheira das minhas alegrias e tristezas, de promessas e sonhos... traíste tudo isto e muito mais! Como posso sequer dividir um espaço contigo se quase me destruíste? Não peças mais do que o que podes dar, julgava-te mais sensata, tem vergonha nessa cara...

O outro, cuja inteligência seria escassa para entender qualquer metáfora que por aqui pudesse ser dita... Invadiste o que tinha de mais sagrado, enganaste as minhas convicções mesmo quando te defendia perante aqueles que agora te dizem amar. não acredites, só provas mesmo que a pouca inteligência que eu pensava ainda restar-te, está certamente algures perdida na turbulência do teu ser irracional. Como seria bom, que nas futuras gerações que a inteligência fosse repartida por todos os seres. Espero que no futuro, e mesmo ainda enquanto vives, os cientistas "norte-americanos" possam descobrir a fórmula perfeita para um medicamento da inteligência. Assim espero para teu bem, é o melhor que te posso desejar, pois só assim terás a percepção de quão nula é a tua inteligência e quão vazio é o teu cérebro.

Minha gente, isto é verídico... conheci, infelizmente, seres que não tiveram a sorte de ter um pouco de inteligência. A inteligência a meu ver deveria ser como a pobreza - sem querer, obviamente, equiparar as duas... Por exemplo, quando a meu vizinha mais carenciada a nível económico não tinha roupas, eu dava-lhe as que eu já não usava, partilhava com ela o que eu já não necessitava. O mesmo deveria passar-se com aqueles que não tem inteligência, pois fiquem a saber que há pessoas que iriam agradecer esse gesto, e a nós não nos custaria absolutamente nada partilhar.

Tenho muita pena daqueles que se deixam enganar. Há ainda assim muita hipocrisia nesta terra, parece que o povo resolver dormir ou cegar a sede de reclamar os seus pricípios. Não abafem essas vozes, é bom que ainda haja gente com uma voz poderosa... mas há vozes mais fracas, que trabalhadas podem ser tão fortes e poderosas como as que já soaram assim desde o dia que deram o seu primeiro grito ao mundo... Vamos lá, afinar essa vozes, afinar a nossa mente, convictos daquilo que somos, e não nos deixarmos humilhar perante essas mentes malévolas que só cá estão apenas para sobreviver com a maldade. Eu quero viver em paz e consciente de que um dia me perdi pela tristeza e amargura, mas que voltei para gritar ao mundo que ainda cá estou e estarei para vencer.

Monday, August 01, 2005

Singela esperança. Fútil é a percepção da vida, jogos com a vida, a vida e os seus jogos, sentimentos fingidos, teorias inventadas e reinventadas. Pressão para exprimir um sentimento tão próprio que é o que enraíza os nossos valores, os que sentimentos no fundo da alma.

Porque tem de ser tudo uma questão de etiqueta, uma questão de ética apurada e disfarçada. Não seria tão mais fácil conseguirmos tirar a nossa máscara e mostrar realmente a raíz dos nossos sentimentos. Chega de jogos de sedução baratos, chega de nos enganarmos a nós próprios acreditando na existência de algo que nunca abriu os olhos.

Mas sabendo de existência desta inexistência supérflua porque haveremos nós de vivermos rodeados de futilidades e contratempos tremendos do desespero humano e suas necessidades. Seria tão mais fácil decifrar aquilo que realmente nos pertence e aquilo que não foi ditado para a nossa vida deveria co-existir de uma forma transparente.

Por favor minha gente... assumam as vossas fraquezas, mostrem-me que realmente não são fadas nem príncipes encantados quando o que por dentro nada mais são do que o resultado da podridão que se vive. Penso que idealizamos uma sociedade ao estilo das nossas fantasias... está errado! Eu erro, e tu erras...

boa noite *

melanie